Após o impacto inicial proporcionado pela pandemia do Coronavírus (COVID-19), o Programa Saúde na Escola (PSE), desempenhado pela Secretaria de Saúde, em parceria com a Secretaria de Educação, vai voltando aos poucos, mesmo que de forma remota.

O PSE, instituído pelo Decreto Presidencial nº 6.286/2007, surgiu como uma política intersetorial entre os Ministérios da Saúde e da Educação, numa perspectiva de oferecer atenção integral (prevenção, promoção, atenção e formação) à saúde de crianças, adolescentes, jovens e adultos do ensino público.

Mesmo em meio às limitações trazidas por um cenário que impôs a todos o distanciamento e a prática de ficar em casa, ausentando-se do ambiente escolar, crianças e adolescentes têm encontrado apoio, mesmo que através de uma tela, em profissionais dedicados e focados em assegurar uma condição clínica saudável a todos.

“Desde o ano passado, a gente vinha tentando fazer o PSE, mas não conseguíamos por conta da pandemia. Só que, felizmente, desde setembro deste ano, estamos conseguindo manter uma regularidade na execução das diretrizes do Programa. Já fizemos quatro aulas, e temos uma programação para trabalharmos, ao menos, dois temas por mês”, disse a odontóloga residente Taís Diniz, uma das responsáveis por esse trabalho em Quixaba.

A tendência, portanto, é que nos próximos meses, o PSE contemple a comunidade escolar com ações* que contribuirão para o fortalecimento e bem-estar dos estudantes quixabenses, tornando a presença deles no ambiente escolar não vantajosa apenas no âmbito educacional, mas também no da Saúde.

*Ações trabalhadas pelo PSE nas escolas de Quixaba:

> Ações de combate ao mosquito Aedes aegypti;

> Promoção das práticas corporais, da atividade física e do lazer nas escolas;

> Prevenção ao uso de álcool, tabaco, crack e outras drogas;

> Promoção da cultura de paz, cidadania e direitos humanos;

> Prevenção das violências e dos acidentes;

> Identificação de educandos com possíveis sinais de agravos de doenças em eliminação;

> Promoção e avaliação de saúde bucal e aplicação tópica de flúor;

> Verificação e atualização da situação vacinal;

> Promoção da alimentação saudável e prevenção da obesidade infantil;

> Promoção da saúde auditiva e identificação de educandos com possíveis sinais de alteração;

> Direito sexual e reprodutivo e prevenção de DST/AIDS;

> Promoção da saúde ocular e identificação de educandos com possíveis sinais de alteração.